Hoje é dia 11 de setembro de 2009, já se passaram 8 anos desde o atentado, o tempo voa!Gostaria de deixar registrado aqui uma pequena parcela de lembrança, gratidão e respeito aos familiares dos passageiros e ás pessoas que estavam no interior das torres gémeas e não conseguiram sobreviver ao atentado do ano de 2001.
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No mês de Agosto de 2001, Moshê (nome fictício), um bem sucedido empresário judeu, viajou para Israel em negócios.
Na quinta-feira, dia nove, entre uma reunião outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido numa pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém.
O estabelecimento estava superlotado.
Na quinta-feira, dia nove, entre uma reunião outra, o empresário aproveitou para ir fazer um lanche rápido numa pizzaria na esquina das ruas Yafo e Mêlech George no centro de Jerusalém.
O estabelecimento estava superlotado.
Logo ao entrar na pizzaria, Moshê percebeu que teria que esperar muito tempo numa enorme fila, se realmente desejasse comer alguma coisa – mas ele não dispunha de tanto tempo.
Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.
Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelita perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente.
Mais do que agradecido, Moshê aceitou.
Fez o seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direcção à sua próxima reunião.
Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador.
Indeciso e impaciente, pôs-se a ziguezaguear por perto do balcão de pedidos, esperando que alguma solução caísse do céu.
Percebendo a angústia do estrangeiro, um israelita perguntou-lhe se ele aceitaria entrar na fila na sua frente.
Mais do que agradecido, Moshê aceitou.
Fez o seu pedido, comeu rapidamente e saiu em direcção à sua próxima reunião.
Menos de dois minutos após ter saído, ele ouviu um estrondo aterrorizador.
Assustado, perguntou a um rapaz que vinha pelo mesmo caminho que ele acabara de percorrer o que acontecera.
O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria
Sbarro`s...
Moshê ficou branco.
O jovem disse que um homem-bomba acabara de detonar uma bomba na pizzaria
Sbarro`s...
Moshê ficou branco.
Por apenas dois minutos ele escapara do atentado.
Imediatamente se lembrou do homem israelita que lhe oferecera o lugar na fila.
Certamente ele ainda estava na pizzaria.
Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto.
Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda.
Certamente ele ainda estava na pizzaria.
Aquele sujeito salvara a sua vida e agora poderia estar morto.
Atemorizado, correu para o local do atentado para verificar se aquele homem necessitava de ajuda.
Mas encontrou uma situação caótica no local.
A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar o seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças.
A Jihad Islâmica enchera a bomba do suicida com milhares de pregos para aumentar o seu poder destrutivo. Além do terrorista, de vinte e três anos, outras dezoito pessoas morreram, sendo seis crianças.
Cerca de outras noventa pessoas ficaram feridas, algumas em condições críticas.
As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada.
Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma.
Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensanguentadas eram socorridas por policiais e voluntários.
As cadeiras do restaurante estavam espalhadas pela calçada.
Pessoas gritavam e acotovelavam-se na rua, algumas em pânico, outras tentando ajudar de alguma forma.
Entre feridos e mortos estendidos pelo chão, vítimas ensanguentadas eram socorridas por policiais e voluntários.
Uma mulher com um bebé coberto de sangue implorava por ajuda.
Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército.
Moshê procurou o seu “salvador” entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo.
Ele decidiu que tentaria de todas as formas para saber o que acontecera com o israelita que lhe salvara a vida.
Um dispositivo adicional já estava sendo desmontado pelo exército.
Moshê procurou o seu “salvador” entre as sirenes sem fim, mas não conseguiu encontrá-lo.
Ele decidiu que tentaria de todas as formas para saber o que acontecera com o israelita que lhe salvara a vida.
Moshê estava vivo por causa dele..
Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe pela sua vida.
O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava.
Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado.
Finalmente encontrou o israelita num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida.
Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava a acompanhar o seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele.
Precisava saber o que acontecera, se ele precisava de alguma ajuda e, acima de tudo, agradecer-lhe pela sua vida.
O senso de gratidão fez com que esquecesse da importante reunião que o aguardava.
Ele começou a percorrer os hospitais da região, para onde tinham sido levados os feridos no atentado.
Finalmente encontrou o israelita num leito de um dos hospitais. Ele estava ferido, mas não corria risco de vida.
Moshê conversou com o filho daquele homem, que já estava a acompanhar o seu pai, e contou tudo o que acontecera. Disse que faria tudo que fosse preciso por ele.
Que estava extremamente grato àquele homem e que lhe devia a sua vida.
Depois de alguns momentos, Moshê despediu-se do rapaz e deixou o seu cartão com ele. Caso o seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.
Depois de alguns momentos, Moshê despediu-se do rapaz e deixou o seu cartão com ele. Caso o seu pai necessitasse de qualquer tipo de ajuda, o jovem não deveria hesitar em comunicá-lo.
Quase um mês depois, Moshê recebeu um telefonema no seu escritório em Nova Iorque daquele rapaz, contando que o seu pai precisava de uma operação de emergência.
Segundo especialistas, o melhor hospital para fazer aquela delicada cirurgia fica em Boston, Massachussets.
Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar o seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.
Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito: “Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila “
Mas não Moshê. Ele sentia-se profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar o seu amigo - e deixou de ir trabalhar..
Moshê não hesitou. Arrumou tudo para que a cirurgia fosse realizada dentro de poucos dias. Além disso, fez questão de ir pessoalmente receber e acompanhar o seu amigo em Boston, que fica a uma hora de avião de Nova Iorque.
Talvez outra pessoa não tivesse feito tantos esforços apenas pelo senso de gratidão. Outra pessoa poderia ter dito: “Afinal, ele não teve intenção de salvar a minha vida: apenas me ofereceu um lugar na fila “
Mas não Moshê. Ele sentia-se profundamente grato, mesmo um mês após o atentado. E ele sabia como retribuir um favor.
Naquela manhã de terça-feira, Moshê foi pessoalmente acompanhar o seu amigo - e deixou de ir trabalhar..
Sendo assim, pouco antes das nove horas da manhã, naquele dia onze de Setembro de 2001.
Moshê não estava no seu escritório no 101* andar do World Trade Center
Twin Towers.
(Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)
Moshê não estava no seu escritório no 101* andar do World Trade Center
Twin Towers.
(Relatado em palestra do Rabino Issocher Frand)
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“Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.”
Salmos 100:4
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Ler esta oração hoje, dia tão tristemente lembrado pela queda das torres gémeas, deixa-nos um amargo de boca.
Será que os Árabes não estudam todos pelo mesmo Corão?
Como é que palavras tão belas como as desta oração podem ser interpretadas de modo tão estranho por Bin Laden e seus seguidores?
Que Deus lhes valha, como diz o nosso povo!!!!
Será que os Árabes não estudam todos pelo mesmo Corão?
Como é que palavras tão belas como as desta oração podem ser interpretadas de modo tão estranho por Bin Laden e seus seguidores?
Que Deus lhes valha, como diz o nosso povo!!!!
5 comments:
Nossa ,que estória linda de GRATIDÃO que é tão raro nos dias atuais.
Nada acontece por acaso na nossa vida ,que lição maravilhosa ele não só nos deu ,mas tambem aprendeu .
Não correr tanto ,pois as vezes não chegamos a lugar algum.
Sempre segui minha vida com um velho ditado popular.
PERDER UM MINUTO NA VIDA ,PARA NÃO PERDE-LA NUM MINUTO.
E aproveito a oportunidade para retribuir tua visita no meu espaço ,que agora convido voce a ir até lá pegar um selo ,como forma de união na nossa caminhada evolutiva.
Abraços
Nada acontece por acaso. Há sempre um momento fora do tempo psicológico que nos mostra a verdadeira essência da Vida. Estejamos atentos.
Um abraço,
Maria Emília
"Que seja eterna a vitória dos seus dias,
mesmo quando eles lhe derem
a impressão de fracasso.
E nunca se esqueça que atrás das nuvens
sempre existirá sol."
(desconheço o autor)
Hoje passando para desejar um lindo final de semana com muito amor e carinho
Abraços do amigo Eduardo Poisl
Que história maravilhosa!
É verídica ou é um conto?
De qq forma é mto verdadeira.
Obrigada por seguir o Plenitude!
Gostei muito daqui.
Bj
Manu, julgo que a história á verdadeira.
Abraço de Luz
Namastê!
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