Canção da janela aberta
Passa nuvem, passa estrela,
Passa a lua na janela...
Sem mais cuidados na terra,
Preguei meus olhos no Céu.
E o meu quarto, pela noite
Imensa e triste, navega...
Deito-me ao fundo do barco,
Sob os silêncios do Céu.
Adeus, Cidade Maldita,
Que lá se vai o teu Poeta.
Adeus para sempre, Amigos...
Vou sepultar-me no Céu!
(Mário Quintana - In: Coletânea 80 anos de Poesia. Organizada por Tânia Carvalhal. Editora Globo, 1986.)
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