(Viagem de regresso - Nascer do dia em Portugal - 18/04/2010)
O Regresso
Regresso das brumas
De cimento,
Que drenaram as palavras
Do seu Sentimento
Regresso pelas palavras
Que outro tempo abandonei
Quando por mares tempestuosos
Naveguei.
Regresso por ti musa,
Pelos poemas lidos a uma só voz
Que nós...
Em tempos lemos.
Ergo esse nevoeiro
E recordo o primeiro
Beijo... escrito
Num poema invicto,
Que ainda hoje triunfa.
Regresso... quando já pensava
Esquecido... perdido
Numa folha vazia que não terminava
E eu morria mudo... surdo
Sem nunca poder preencher.
Sem nunca mais poder ser preenchido.
Acordo,
Sem mais palavras...
Regresso...
De onde nunca deveria ter partido.
André Henry Gris
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