Saturday, July 5, 2008

Mestre Kuthumi

Na Grande Fraternidade Branca, o Bem Amado Mestre Kuthumi ocupa o cargo de Instrutor do Mundo, que também é desempenhado por Mestre Jesus. A sua função é transmitir a Verdade Divina ao homem por meio das religiões.
Como um ser do Segundo Raio (amarelo-dourado), auxilia a todos que desejam conhecer as leis espirituais e serem bons instrutores dos seus semelhantes. Actua em conjunto com o Grande Director Divino, Senhor Maitreya, no santuário deste em Cachemira, na India.
Mestre Kuthumi encarnou muitas vezes na Terra antes da ascensão. Numa de suas passagens pelo Egipto, foi o faraó Amenófis IV, empreendedor do culto ao Deus Aton - Supremo Ser Universal representado pelo Sol. Por devoção ao Deus Uno, mudou o seu nome para Akenaton (servidor de Aton) e procurou libertar o povo egípcio das falsas noções religiosas e superstições. Infelizmente, o culto à Grande Divindade teve curta duração no Egipto, pois não foi sustentada pelos sacerdotes após à morte do faraó.
Nos anos 2000 a.C, viveu como rabino e participou da escritura do Novo Testamento e do Talmude, código moral e espiritual do povo hebreu.
No ano de 570 a.C., encarnou como o grego Pitágoras, grande filósofo e ocultista. A sua trajectória de vida levou-o a estudar no Egipto e na Babilónia, onde se iniciou nos mistérios de Isis e de Osíris, dos magos caldeus, dos zoroastristas e dos mosaístas. Ao retornar para a Grécia como um grande iniciado, fundou na ilha mediterrânea de Crotona a sua famosa escola de filosofia esotérica - o Instituto Pitagórico, misto de colégio de educação, academia de ciência e cidade modelo.Ali o sábio ensinava que os deuses, diversos em aparência, eram os mesmos em todos os povos, visto que eles correspondiam a vários aspectos de um mesmo Deus, Supremo e Único.
Pregava a tolerância para com todos os cultos; a unidade dos povos e das religiões. Pai da numerologia, Pitágoras ensinava também que os números continham o segredo de todas as coisas e que Deus era a Harmonia Universal.
Esse é o principal toque pessoal que o Mestre imprimiu em todos os seus discípulos através dos tempos: o pendor universalista, a vocação fraterna e crística que, liberta de dogmas e separatismos religiosos, devota-se ao trabalho de unificação espiritual.
Numa outra vida do Mestre, no tempo de Jesus, foi Baltazar, um dos três Reis Magos que seguiram a estrela de Belém e foram homenagear o Filho do Homem. Mas, certamente, uma das suas mais belas experiências na Terra foi como Francisco de Assis, o jovem que abdicou da fortuna da sua família e abraçou a vida de serviço e adoração a Deus.
No século XIX, já como Mestre Kuthumi, viveu nos altos do Himalaia, no Tibete. Junto ao Mestre El Morya, fundou, em 1875, a Sociedade Teosófica por meio de Helena Blavatsky, a quem foram transmitidos os conceitos básicos da teosofia. Essa doutrina trouxe ao Ocidente o conhecimento esotérico da Índia.
Diz o Mestre Kuthumi:
"Vós, dilectos corações, não vos canseis indo a qualquer lugar à procura da Presença Divina. Praticai o silêncio! Abri os vossos olhos na paz do próprio mundo dos sentidos e sede cientes do majestoso Poder Divino que se encerra nas batidas do vosso coração. Deixai a Natureza Divina penetrar-vos completamente, bem como em todos os lugares onde sois obrigados a permanecer, e procurai provar ao vosso sentido a Omnipotência, o Amor e a Presença Divina. Quereis prestar algum serviço a Mim? Então pensai todas as manhãs na natureza de vossa própria Presença, no poder de vossa Presença na maestria de vossa Presença. Observai-A por alguns momentos em silêncio e depois retirai-vos do silêncio e procurai ser, ao menos por meia hora, essa Presença."
Oração de São Francisco de Assis:
Senhor,fazei-me instrumento de Vossa Paz.
Onde haja ódio, consenti que eu semeie amor;
perdão, onde haja dúvida;esperança, onde haja desespero;
luz, onde haja escuridão;
alegria, onde haja tristeza.
Ó Divino Mestre,permiti que eu não procure tanto ser consolado quanto consolar;
ser compreendido quanto compreender;
ser amado quanto amar.
Porque é dando que recebemos;perdoando que somos perdoados;
e é morrendo que nascemos para a Vida Eterna.

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